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sábado, dezembro 16, 2006

Os 7 Erros da Gestão de Processos / BPM

Por Maurício A. Santos, ProcessMind


Embora ultimamente tenhamos visto mais casos de sucesso do que
fracassos na implantação da gestão de processos nas empresas, alguns
artigos começam a falar de casos de insucessos, procurando analisar as
causas deste problema. Assim, me arrisco também a elencar (com um breve
resumo do porque da escolha) 7 pontos críticos que não podem ser
negligenciados durante a implantação da gestão de processos em qualquer
corporação:


1. Fazer a Gestão sem a Automação

2. Fazer a Automação sem a Gestão

3. Não fazer a implantação com a visão do todo

4. Falta de Priorização de Processos e Melhorias

5. Pouco ou nenhum envolvimento dos usuários / papéis

6. Pouca sinergia com as iniciativas de TI existentes

7. Falta de alinhamento com a estratégia corporativa


1. Fazer a Gestão sem a Automação

Muitas iniciativas de BPM visam principalmente a análise e redesenho
dos fluxos de processos, produzindo uma vasta documentação do
mapeamento do processo. Porém, é comum ver iniciativas que negligenciam
nas suas análises de melhorias dos processos a possibilidade de
utilização de uma solução para automação dos processos, focando
principalmente em melhorias nas regras de execução ou na redefinição de
responsabilidades das atividades. O próprio redesenho do processo deve,
desde o princípio, ser mapeado com a perspectiva de automação do mesmo
que, na maioria dos casos, trazem enormes ganhos de agilidade e
controle sobre o processo, para não citar outros benefícios.


2. Fazer a Automação sem a Gestão

Por outro lado, alguns projetos de BPM focam exclusivamente na
implantação de uma ferramenta de BPMS, preocupando-se excessivamente em
como viabilizar tecnicamente a utilização do software. A implantação do
sistema de automação (BPMS) é vista mais como o fim em si e não como um
meio para uma melhoria na gestão dos processos. Antes de mais nada
deve-se definir qual o melhor processo a automatizado, analisar este
processo, definir indicadores de desempenho, identificar as
oportunidades de melhoria etc. Em outras palavras, mapear como o
processo deve ser executado e gerenciado para então se partir para a
automação


3. Não fazer a implantação com a visão do todo

A gestão de processos deve ser vista como um programa contínuo na
empresa e não apenas como um projeto com começo, meio e fim. Assim, é
importante que se tenha a visão de todo o portfólio de processos da
empresa, o que inclui os processos de negócio da cadeia de valor e
também os processos de apoio ou suporte. Iniciativas isoladas de
pequenos sub-processos dentro das áreas funcionais tendem a não
colaborar para a melhoria dos outros sub-processos da cadeia. “A soma
dos ótimos locais pode não ser o ótimo do todo”.


4. Falta de Priorização de Processos e Melhorias

Talvez o ponto mais importante. O grande princípio aqui envolvido é que
os recursos da empresa são limitados, tanto financeiro, pessoal ou
tecnológico. Uma vez que se tenha a visão do todo, critérios devem ser
utilizados para se definir quais processos precisam primeiro ser
analisados e melhorados, definindo-se então ciclos de trabalho até que
todos os processos da empresa estejam sob controle.

O mesmo raciocínio vale para a implementação das inúmeras melhorias
identificadas para um processo. Seguindo uma análise de
custo-benefício, define-se onde os recursos serão gastos inicialmente.
Outras melhorias podem ser planejadas para o médio e longo prazos,
conforme necessidade e possibilidade.


5. Pouco ou nenhum envolvimento das pessoas

Quanto maior for o envolvimento das pessoas que participam do processo
desde o início dos trabalhos até a implantação das melhorias, maior a
chance de sucesso. Além de serem eles as pessoas que melhor conhecem o
processo, são eles que irão efetivamente trabalhar segundo as novas
regras e automações definidas. Se não for criado o comprometimento dos
usuários, facilmente o trabalho pode ser aos poucos deixado de lado e
as atividades serão realizadas como sempre foram, com os mesmos
problemas.


6. Pouca sinergia com as iniciativas de TI existentes

A implantação de uma solução de automação, ou BPMS, deve ser vista como
complementar a todas as soluções já existentes na empresa: ERP, CRM,
etc. Desta forma, é imprescindível que a área de tecnologia seja
totalmente envolvida nos projetos de gestão de processos, contribuindo
tanto na análise dos processos como principalmente na viabilização da
implantação do BPMS. Mais do que nunca, um programa de gestão de
processos exige um trabalho de equipe muito bem sincronizado entre as
áreas de negócio e de tecnologia.


7. Falta de alinhamento com a estratégia corporativa

De nada valerá todo o esforço da gestão de processos se ela não
contribuir para a melhoria do negócio. A melhor forma de garantir que
isto ocorra é definir indicadores de desempenho (e respectivas metas)
para os processos totalmente alinhados com os indicadores estratégicos
da empresa, atualmente bastante difundidos com o BSC, balanced
scorecard. E a medição e análise dos resultados deve ser feita
periodicamente para que os problemas sejam identificados e ações possam
ser tomadas a tempo.



quinta-feira, novembro 02, 2006

Gol do amor nas organizações

Gol do amor nas organizações
José Luís dos Santos

Tenho pensado muito no significado da palavra amor em sua totalidade. Se considerarmos as mudanças sociais, culturais, políticas ou, até mesmo, religiosas ocorridas nas últimas décadas, perceberemos que junto dessas mudanças, também foi "reestruturado" (para não dizer banalizado) o significado da palavra "amor".

Para ao menos pensar na palavra amor, é impossível não nos remetermos a traduções de origem religiosa, porque nos trazem uma essência confiável. Alguns autores nos ajudam nesses conceitos, tais como o Mestre Jesus Cristo, Steve Gallagher, James C. Hunter e Augusto Cury. Se usarmos como ponto de partida a língua grega, sabedores de que a língua grega tem várias definições para expressar o amor, veremos que existem alguns termos gregos para traduzi-la, como: eros, philos, storgé e agápç.

Eros é o amor carnal, por atração física. Philos é o amor fraternal e condicional. Storgé é apenas uma afeição. Agápç ("ágape") é o mais puro e autêntico amor: compromisso profundo que duas pessoas sentem uma pela outra. Palavra comumente usada no Novo Testamento. Dessa forma podemos compreender quanto o verdadeiro amor (ágape) está sendo descartado das organizações na era moderna, ou seja, há, na maioria dessas relações, uma afeição/carinho condicionado ou interessado pelas pessoas, quando não por atração física, mas, raramente um verdadeiro amor, um compromisso profundo, uma cumplicidade, uma troca real e verdadeira: um amor ágape.

Por um lado algumas organizações limitam-se a oferecer condições ideais (ou próximas disso) para o desempenho das atividades dos seus profissionais, cronometrando todos os segundos na busca incansável por ser sempre frente de batalha. Muitas delas entregam-se totalmente a essa "árdua tarefa", fazendo com que o seu contato com o "pessoal" seja simplesmente por obrigação ou algo parecido.

Do outro lado encontramos pessoas (seres humanos!) ávidas por um espaço concreto, onde possam mostrar suas habilidades, partilhar sonhos, construir pontes que interliguem ego versus maturidade profissional, conquistar respeito... É sim necessária toda uma estrutura física, mas é muito mais importante uma estrutura que os abrace com amor ágape.

A Copa do Mundo se passou mas podemos dizer que nesse confronto, ouvimos constantemente que é necessário "vestir a camisa". Realmente é necessário vestir a camisa, mas para isso ela tem de ter o número correto e esse número correto não é P, M ou G: só poderá ser ágape.

Assim sendo, com uma estrutura necessária oferecida, o reconhecimento à flor da pele, com um profissionalismo transbordante e uma camisa com numeração ágape, não faltará disposição para qualquer integrante do time.

Quando acontece dessa maneira, até o campo é bem tratado porque mesmo os jogadores importam-se em regá-lo, em aparar a grama, em tirar as sujeiras e não deixar que outros o estraguem. Estão realmente comprometidos com a causa.

Aqueles que porventura ficam no banco de reservas sentem-se à altura dos que estão dentro do campo, simplesmente porque foram treinados com amor ágape. Sentem confiança neles mesmos, são tratados como craques e não simplesmente como reservas. Quando for necessária sua entrada em campo, estarão dispostos a mostrar a todos que são capazes porque alguém lhes provou que eram capazes e, por isso, não querem decepcionar aquele que não os decepcionou.

O placar tem uma forte tendência a estar com números a favor do time da organização ágape, afinal, o placar não foi motivo para treinamento, uma vez que o maior motivo para tal foi interiorizar a importância de cada um dentro da tática escolhida (nesse caso denominada "tática ágape").

As trocas de passes acontecem naturalmente, ninguém precisa pedir a bola, nem cantar uma jogada, tampouco o técnico precisa ficar gritando na lateral do campo: todos sabem o que, como, quando e porque fazer.

As finalizações são magistrais, com direito a gols de placa, bicicleta, cabeça, depois de dribles e pedaladas inesquecíveis, deixando sempre os adversários para trás e balançando a rede uma, duas, três, quatro vezes.

A comemoração é em conjunto (claro!), onde diretoria, técnico, equipe técnica, assessoria de imprensa, seguranças, cozinheiros, faxineiros, jogadores titulares e reservas se abraçam, parecendo dizer com esse gesto: "Somos um. Somos fortes".

Dessa forma, quando uma organização opta por amar seu pessoal com amor ágape, uma coisa é certa: todos saem ganhando e com um único grito a ecoar pelos seus corredores: Goooolll! Depois é só comemorar.

Como nos diz o Mestre Jesus Cristo, ainda nos dias de hoje: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" (Mc 4,9).

sábado, outubro 14, 2006

Objetivo: trabalhar no exterior

Conseguir trabalho em TI no exterior não chega a ser um bicho de sete cabeças nem possibilidade restrita aos experts. Mas exige foco e disposição para garimpar oportunidades.

A ordem de não dispersar vale especialmente para o leitor de 26 anos, que faz cursos de Sistemas de Informação e de inglês, trabalha como programador e sonha um dia ir para o exterior. Pensando nisso, na faculdade, ele desenvolve um projeto para a Dinamarca, mas que toma muito de seu tempo. O que seria melhor fazer?

Vamos avaliar as atividades dele, priorizando a meta de trabalhar com TI no exterior. A graduação em Sistemas de Informação, nem se discute, é fundamental para alcançar o objetivo. Nenhuma boa empresa emprega profissionais sem graduação.

O curso de inglês também é importante, mas pode ser temporariamente interrompido, para ceder tempo a outra atividade, como o projeto que ele desenvolve para a Dinamarca.

Mas é preciso avaliar a relevância do projeto. O sistema que está em desenvolvimento é inovador? Inclui tecnologias ou métodos inovadores? Se for algo feijão-com-arroz, que muita gente domina e não signifique um upgrade de conhecimentos, é melhor que ele se concentre nos estudos.

Em paralelo, é importante ir pavimentando o caminho em direção ao exterior. Envolver-se em fóruns internacionais de programadores é uma boa opção. Assim, ele fica sabendo das novidades, troca informações, faz contatos e treina seu inglês.

É bom lembrar que foi por meio da participação em fóruns que o brasileiro Marcelo Tosatti recebeu o convite de Linux Torvalds para cuidar do kernel estável do Linux.

Outra possibilidade são os intercâmbios e os estágios remunerados no exterior. Há um mar de oportunidades aí. Para conseguir a melhor, vale colher informações em sites como o Universia e o da Central de Intercâmbio.

Não se deve esquecer de ver as possibilidades de estágio no exterior também na faculdade. Algumas instituições de ensino possuem departamentos especiais para cuidar disso e até convênios com alguns países.

(InfoExame)

A corrida depois de um clique

É muito complexa operação de logística por trás de uma compra na internet.

Fechar uma compra pela internet é uma operação relativamente simples. Escolhe-se o produto, preenchem-se alguns dados e a mercadoria chega à porta de sua casa alguns dias depois - seja em São Paulo, seja no interior do Piauí. Por trás dessa comodidade toda, no entanto, está uma das mais complexas operações possíveis no mundo da logística. O clique do internauta na tela do computador desencadeia uma série de operações que exigem uma engenharia capaz de fazer o produto - um simples CD ou um notebook de última geração - chegar de forma segura e no menor tempo possível à casa do cliente. Para que a entrega aconteça, dezenas de profissionais, às vezes centenas deles, são mobilizados numa corrida frenética que não tem similar. A razão para esse frenesi é simples. Em contratos normais envolvendo empresas de logística, é possível saber com certa antecedência para onde a carga vai e a que horas deve sair. No caso das compras eletrônicas, a previsibilidade é quase nula. A partir do momento em que a compra é realizada, começa uma corrida contra o tempo. "O comércio eletrônico é a expressão máxima da inteligência estratégica que envolve um trabalho de logística", afirma o professor Alberto Luís Albertin, da Fundação Getu lio Vargas.

Nessa gincana contra o relógio, uma das empresas que mais se destacam é o Submarino, um dos líderes do comércio varejista virtual no Brasil com faturamento anual de 574 milhões de reais. Como se verá, o Submarino é, acima de tudo, uma empresa de logística. Diariamente, a companhia processa cerca de 15 000 pedidos. É uma enormidade. Numa comparação livre, corresponderia ao trabalho de 100 operadoras de telemarketing trabalhando 24 horas por dia e com uma excepcional média de 10 minutos gastos por atendimento. Apesar desse grande volume, o método de trabalho criado pela empresa possibilita que, aproximadamente, 90% desses pedidos sejam entregues num prazo máximo de um dia (isso se a encomenda for feita da região metropolitana de São Paulo). Como eles fazem isso? Elementar. Depois que o consumidor fecha a compra, entra em cena uma máquina de guerra. São mais de 300 funcionários envolvidos em tarefas que incluem a captação do pedido, a localização do item desejado, a retirada da prateleira, o processo de embalagem e o envio até a residência do cliente. A complexidade aumenta porque são quase 700 000 itens no catálogo do Submarino.

O primeiro passo desse processo é dar uma "identidade" ao pedido. Logo que a compra é processada, emite-se uma nota fiscal com os dados pessoais do consumidor e as especificações da mercadoria. Trata-se de uma espécie de certidão de nascimento da encomenda, algo que vai acompanhá-la até o final da jornada. A nota fiscal é então enviada pelo sistema aos computadores do centro de distribuição da empresa, estrategicamente localizado em Osasco, cidade da Grande São Paulo próxima à rodovia Castelo Branco e à Marginal Pinheiros. O prédio impressiona pelas dimensões: pé-direito de mais de 10 metros de altura e área de 35 000 metros quadrados, o equivalente a quatro campos de futebol. No total, a capacidade de armazenamento é de 800 000 produtos.

É no meio desse gigantesco armazém que pulsa o coração de uma loja virtual. Durante 24 horas por dia, de domingo a domingo, centenas de funcionários correm de um lado para o outro em meio a pilhas de caixas abarrotadas de produtos. Nada lembra mais o trabalho realizado por formigas ou abelhas que a segunda parte da operação: a localização e a retirada do produto das prateleiras. Com o auxílio de empilhadeiras, alguns desses funcionários passam o dia esvaziando e recolocando mercadorias nas prateleiras, num ciclo sem fim. O movimento incessante é controlado por computadores, que analisam o fluxo de vendas, informam onde cada mercadoria está estocada e acompanham todos os estágios do processo. Tal operação é repetida 15 000 vezes por dia. "Esse trabalho requer brutal planejamento e uma estrutura que deve funcionar sem falhas em todas as suas etapas", diz Armando Marchesan Neto, diretor de operações e logística do Submarino.

Atualmente, cada pedido é feito separadamente, o que torna a operação um pouco mais lenta. Nas próximas semanas, o Submarino deve mudar esse sistema. Com investimentos de 4 milhões de reais, a empresa trará ao país um novo equipamento que tornará mais veloz a separação e a classificação dos pedidos. Com o novo modelo, todos os produtos serão separados por lotes, em vez de unitariamente. Isso significa que o operador não precisará ir várias vezes a uma mesma prateleira do estoque - um avanço e tanto considerando que, somadas, as prateleiras alcançariam 25 quilômetros de extensão. "O funcionário sairá uma única vez para separar toda a quantidade necessária referente a um conjunto de pedidos", diz Marchesan Neto. Depois de separado, o produto vai para o departamento de empacotamento e segue em esteiras para a última parte do processo: o envio. Essa etapa é terceirizada. O Submarino é atendido por 12 empresas, sendo que três delas possuem unidades dentro do próprio centro de distribuição do cliente.

Há cinco anos, o comércio eletrônico vive um período de forte expansão no Brasil. Em 2005, o negócio faturou 2,5 bilhões de reais, um crescimento de 43% sobre o ano anterior. Proje ções indicam desempenho ainda melhor em 2006, com receitas da ordem de 3,9 bilhões. Desde 2001, o varejo eletrônico cresceu 355%. É verdade que os indicadores ainda são tímidos se comparados aos dos Estados Unidos. Lá, apenas as vendas de roupas pela internet movimentam 11 bilhões de dólares por ano. Sem contar o setor de viagens, os consumidores americanos compraram no ano passado o equivalente a 82 bilhões de dólares pela internet, 24% mais que em 2004. No Brasil, problemas de infra-estrutura prejudicam a expansão do setor. Um deles é o custo do frete. Estudos indicam que os custos brasileiros somam 7,7% do PIB, ante 5% dos americanos.

Nenhuma empresa simboliza tão bem essa pujança americana como a Amazon. A varejista mais conhecida da internet é um gigante com vendas anuais de 10 bilhões de dólares. Em Nova York, cada cliente recebe os livros que compra na Amazon no mesmo dia e de graça. Só para efeito de comparação, a Amazon tem um centro de distribuição que é quase o triplo do Submarino e registra 2 milhões de pedidos ao dia. Agora, a empresa prepara um salto no que os especialistas chamam de logística digital, uma tecnologia ainda incipiente que começa a ganhar musculatura com a venda de arquivos de música e vídeo pela internet. Aguarda-se para breve o lançamento, pela Amazon, de um serviço para baixar filmes e programas de televisão. Nesse caso, o desafio será como garantir que o produto chegue às mãos de quem o comprou, sem distribuição de cópias ilegais no processo.

O Brasil está num estágio anterior. E isso tem mais a ver com a falta de maturidade desse mercado do que com ausência de iniciativas por parte do empresariado. O sistema de entregas do Pão de Açúcar pela internet ilustra com perfeição essa dificuldade. São dez anos de funcionamento (e várias reestruturações) no negócio de delivery. A idéia parecia simplesmente genial. Proporcionar ao consumidor fazer as compras de casa sem precisar ir até o supermercado. O problema é que essa operação exige altos investimentos em logística e o resultado até pouco tempo não tinha sido satisfatório. Em boa parte, devido à desconfiança dos clientes. Não só em relação à transmissão de dados de cartão de crédito pela internet como pela qualidade dos produtos entregues. Os consumidores esqueciam o comodismo para poder escolher a própria alface ou as batatas que gostariam de levar para casa. Mesmo assim a operação vem crescendo. Em 2005, o aumento das vendas foi de 25% em relação ao ano anterior.

Depois de várias investidas, o Pão de Açúcar descobriu a receita de como entregar produtos congelados, gelados ou secos ao mesmo tempo. Atualmente, a rede oferece na internet 12 000 dos 18 000 itens vendidos em suas lojas reais. Por mês, recebe virtualmente 25 000 pedidos, com cerca 120 itens cada um. Para garantir a qualidade do serviço, os 56 caminhões da frota foram adaptados para acondicionar produtos perecíveis sem danos. A previsão de saída dessa frota é sempre às 6 horas do dia seguinte ao pedido. Durante a noite, itens como carnes, iogurtes e verduras são embalados em horários entre meia-noite e 4 horas da manhã. As folhagens são acondicionadas quase na mesma hora da saída do transportador. "O negócio de alimentos na internet é estratégico para o grupo no longo prazo", afirma Alexandre Luiz de Lima, coordenador de comércio eletrônico do Pão de Açúcar. "Temos de acompanhar as mudanças de hábito do consumidor." E rapidamente, sempre rapidamente.

Expansão virtual

# Os dados mostram o crescimento do comércio eletrônico no país

# Segundo a Associação Brasileira de Logística, todos os segmentos existentes dentro do comércio eletrônico representam hoje cerca de 10% do mercado de logística no país

# Enquanto o mercado de encomendas tradicionais deve fechar 2006 com crescimento de 14%, as entregas para o comércio eletrônico devem avançar muito mais no mesmo período: quase 85%

# Em 2005,o comércio eletrônico faturou 2,5 bilhões de reais, um crescimento de 43% sobre o ano anterior. Projeções indicam um desempenho melhor em 2006,com receitas da ordem de 3,9 bilhões

Portal EXAME

Caçador de crimes cibernéticos: saiba como se tornar um!

O Brasil entrou para o calendário internacional de eventos sobre perícias em crimes cibernéticos devido aos altos índices de ataques de worms, invasões, scans e fraudes. Só no primeiro semestre de 2006, foram feitos quase 78 mil tentativas de invasão, segundo o balanço do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Já os dados da Polícia Federal mostram que a cada dez quadrilhas de hackers no mundo oito são brasileiras. Em função disso, o Brasil sediará em novembro deste ano a ICCyber 2006, III Conferência Internacional de Perícias em Crimes Cibernéticos.

Novo profissional

Diante deste quadro, surge no Brasil um tipo de profissional que poderia até ser comparado ao personagem de caçador de andróides no filme "Blade Runner", - que é o perito ou especialista em crimes cibernéticos. A diferença para o que acontece hoje em dia é que a investigação do crime e a perseguição dos bandidos acontecem na Internet. "Qualquer movimento que se faça na Web deixa rastro. Pode até demorar um pouco para encontrar a pessoa, mas ela é achada", afirma Paulo Quintiliano, perito-chefe criminal em Ciência da Computação da Polícia Federal.

Quem quer entrar nesse mercado deve ter formação, preferencialmente, em Ciência da Computação. Depois de formado, um dos caminhos é o setor público e o outro é o privado. Para atuar no setor público como perito criminal federal, nomeado por um juiz, é preciso fazer concurso público. A outra opção é tornar-se um especialista/investigador particular que trabalha para grandes empresas ou em parceria com escritórios de advocacia na parte civil.

"O crescimento da mobilidade fez explodir a demanda por esses especialistas que atuam entre a área de TI e a de direito. Ter conhecimento dos dois lados é essencial por que os crimes praticados na Internet são julgados com base no Código Penal", diz o Giuliano Giova, diretor do IBP, Instituto Brasileiro de Peritos em Comércio Eletrônico e Telemática.

Preparar-se para ser um caçador cibernético depende de muito estudo e dedicação, ressalta o consultor de segurança Victor Hugo Menegotto, da Axur Information Security (www.axur.com.br), empresa brasileira de consultoria e desenvolvimento de soluções para gestão de segurança da informação. A companhia oferece o Curso de Forense Computacional onde os alunos aprendem como exibir as funcionalidades de softwares e ferramentas utilizadas durante um processo de perícia e a maneira de abordar os procedimentos que devem ser tomados no início de um processo de perícia.

Para Juliana Abrusio, advogada sócia do escritório Opice Blum, o mercado ainda está em formação. "O número de crimes cibernéticos cresce a cada dia e não há mão-de-obra suficiente para coibir os casos. Fora isso, quem já está no mercado de trabalho ainda não tem experiência suficiente", diz Juliana que também é professora do curso de Direito Digital na Universidade Mackenzie.

Quem comete os crimes cibernéticos

Por trás dos crimes cibernéticos, estão, na maior parte, crianças com idade a partir dos 10 anos, que já começam a usar a Internet para praticar atos ilícitos como propagar códigos maliciosos. "Em muitos casos, essas crianças têm cobertura dos pais, que desconhecem o que elas estão fazendo. Os responsáveis acham que seus filhos são gênios da computação", explica Paulo Quintiliano, da Polícia Federal. "Antes, a inspiração dessas crianças era participar de gangues cibernéticas que disputavam entre si o território virtual. Agora, houve uma evolução para grupos que querem tirar vantagem financeira das pessoas como roubar senhas para fazer saques bancários", diz.

Tipos de crimes mais comuns

Exploração sexual de crianças pela Internet, fraudes contra entidades financeiras, terrorismo cibernético, divulgação de informações criminosas por meio da Internet, difamação, calúnia pela Rede.

Metodologias de investigação

A inteligência da perícia policial tecnológica usa metodologias correlatas à investigação de campo para encontrar os criminosos virtuais. Para isso, compartilham bancos de dados entre as representações da Polícia Federal nos estados, usam de criptologia, de biometria, de redes neurais artificiais, de reconhecimento de padrões, de processamento de sinais, de prevenção e detecção de intrusão, de processamento de imagens, entre outras.

Evento sobre crimes cibernéticos

O Brasil sediará em novembro deste ano a ICCyber 2006, III Conferência Internacional de Perícias em Crimes Cibernéticos. O evento será realizado juntamente com a First International Conference on Forensic Computer Science (ICoFCS 2006), que é um evento criado para estimular a comunidade científica a fazer pesquisas para a Ciência da Computação Forense.

O evento é promovido e coordenado pela Diretoria Técnico-Científica do Departamento de Polícia Federal, por meio do Serviço de Perícias em Informática do Instituto Nacional de Criminalística. Neste ano a ICCyber acontecerá nos dias 6 a 8 de novembro de 2006 no Blue Tree Brasília. As inscrições já estão abertas. Informações pelo site http://www.iccyber.org/2006/index.htm

(WNews)

Mitos comuns sobre ITIL

A seção Datamation, do portal IT Management, publicou, recentemente, um artigo de Drew Robb, jornalista norte-americano especializado em tecnologia e negócios, sobre alguns mitos que estão sendo criados em decorrência da disseminação do padrão ITIL. Segundo o autor, embora a padronização e o aprimoramento de processos com o uso de ITIL prometa melhorar a qualidade dos serviços e diminuir custos, alguns equívocos ou mitos podem interferir. Para melhor explicar, Robb abordou cada um dos mitos separadamente.

1º Mito: ITIL é para técnicos

De acordo com Drew Robb, é bem provável que caiba à área operacional de TI a tarefa de implementar ITIL, mas o apoio da área executiva é fundamental para o sucesso do processo. "Se a iniciativa ITIL ficar confinada aos profissionais de TI, é quase certo que, ao final da implementação, a empresa não perceberá que o investimento em tempo e dinheiro valeu a pena. ITIL é uma iniciativa de TI, mas compartilhada, onde cabe às diferentes partes definir as metas corporativas e os critérios para o sucesso", concorda Brian Johnson, fundador do itSMF e autor de 15 livros sobre o assunto.

2º Mito: ITIL envolve apenas pessoas e processos; a tecnologia não tem função

Para explica esse mito, o autor conta que os consultores de ITIL muitas vezes voltam o foco para a melhoria dos processos e questões organizacionais. Mas, segundo Robb, embora a definição de processos seja importante, só é possível perceber e avaliar ganho real de eficiência quando os processos são automatizados com a ajuda da tecnologia. As empresas que voltam o foco unicamente para pessoas e processos correm o risco de se tornar ditatoriais e burocráticas. "É fundamental o papel da tecnologia em ITIL", afirma David Ratcliffe, presidente e principal executivo da Pink Elephant, empresa de consultoria em ITIL com sede em Toronto.

3º Mito: Treinamento em ITIL = Sucesso de ITIL

Segundo o jornalista, a maior parte das empresas que embarcam em uma estratégia ITIL começam com processos muito ambiciosos de treinamento. O que elas esquecem, entretanto, é que a introdução de uma estrutura de melhores práticas é, na verdade, um exercício de mudança organizacional e cultural. "Não perceber isso é meio caminho para o fracasso", sentencia Drew Robb. O que acontece nesses casos é que as empresas tornam-se muito bem informadas sobre ITIL, mas sem um objetivo ou rumo. "As empresas que restringem o treinamento em ITIL a uma determinada área ou departamento podem acabar com outros departamentos ressentidos, o que irá prejudicar o andamento do projeto e gerar uma possível 'sabotagem a ITIL'", explica.

4º Mito: Um processo por vez

Muitas empresas optam por aprimorar apenas um único processo, como gerenciamento de incidentes, por exemplo, isoladamente. Mas como os processos ITIL são necessariamente interligados, é provável que as empresas que progrediram muito em um processo sem considerarem os demais processos relacionados não vejam resultados tangíveis de seus esforços e acabem perdendo tempo e dinheiro. Por isso, para o autor, a melhor abordagem é trabalhar simultaneamente no aprimoramento de duas ou três áreas de processos.

sexta-feira, outubro 06, 2006

quinta-feira, setembro 28, 2006

Sabedoria

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.

- "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
- "Ruim " disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

- "Qual é o gosto?"

- "Bom!" disse o rapaz.

- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?

- "Não" disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos.

Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago...

quarta-feira, setembro 27, 2006

Amor Incondicional

(Poesia de Moacir Sader - maio/04)



Que possamos todos

encontrar em nós

em nossos corações,

o amor incondicional,

vivenciando este sentir divino

nas práticas de todas as nossas ações,

desapegando-nos, assim, de todo sentimento inferior,

que nos limita,

que nos individualiza.

Que apenas brilhe em nós o amor sublime,

que nos torna ser social, ser universal,

vendo as pessoas e tudo que existe

como parte de nós.

Que este sentir incondicional

aconteça com todas as pessoas de nosso planeta,

para que, em breve tempo, alcancemos a iluminação espiritual

e não mais precisemos renascer na Terra,

a não ser em missão especial de amor,

sem carmas para serem sanados.

Que o amor incondicional faça definitiva morada

em nossos corações.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Dica de Jogo - muito bom

http://www.flashgames247.com/play/754.html

domingo, setembro 10, 2006

Organize-se, gerencie-se, priorize-se…

Antes de planejar sua carreira, comece planejando seu dia, depois planeje seu mês, bimestre, ano... A sua evolução profissional e pessoal é conseqüência de sua organização e capacidade de se planejar.


Organizar-se é uma tarefa difícil e especialmente fundamental na sua vida profissional e também do lado pessoal.

Organizar-se é muito ligado a gerenciar-se. Imagine que o líder de uma equipe precisa definir as tarefas de sua equipe, definir prazos e o modo como as tarefas serão executadas.

Com você não é diferente. Você é a equipe, então saiba se dividir: é preciso uma lista de pendências e dela uma espécie de cronograma pessoal. É preciso otimizar seu tempo e tentar ao menos concluir tudo o que se propôs ou se comprometeu a fazer no dia. E caso tenha tempo ocioso, usá-lo para se desenvolver ou adiantar as próximas tarefas, estas que também deverão estar programadas.

Tenha sempre a visão macro e micro de suas tarefas. Você precisa ter a visão do todo para eleger prioridades e comprometer-se com novas tarefas. Se não consegue organizar suas próprias tarefas, fatalmente não conseguirá liderar uma equipe.

Sua vida profissional provavelmente deve ser muito agitada e cheia de tarefas, portanto pede sempre respostas rápidas. Com certeza não é uma boa prática demorar a responder ao chefe sobre uma dúvida ou cobrança do status de algum trabalho.
Revise os cronogramas

Para tarefas maiores você precisa ter detalhado todos os passos. Monte um cronograma detalhado e atualize sempre a porcentagem de conclusão de cada fase. Não vale em nada um cronograma inicial, que fica esquecido durante o trabalho. Para ser útil, o cronograma pede um acompanhamento preciso de como está a saúde de todas as suas tarefas.

A vida é baseada em prazos: são nove meses pra nascer e ainda assim alguns apressados adiantam e nascem antes, outros atrasam. Passamos o dia inteiro olhando as horas, seja para chegar no escritório, para almoçar… Cada um gerencia o tempo baseado no que acredita ser o melhor a se fazer. Muitas vezes não escolhemos o melhor, mas o mais prazeroso, por exemplo.

Há diversos métodos criados para a organização pessoal e a administração de tempo. Mas nada o impede de criar o seu próprio método. Você pode usar o Project, o Excel, uma agenda convencional de papel, um caderninho ou até mesmo a sofisticada e ótima agenda Franklin Covey. Você também pode ao invés de adotar um destes recursos, utilizar todos eles a seu favor.

Você apenas precisa ter respostas rápidas, flexibilidade na programação de suas tarefas, um plano “b”, prever possíveis riscos, adiantar as próximas tarefas, e ter sempre as informações necessárias para caso um relatório de última hora seja solicitado. Essas são algumas das coisas que com certeza você precisa para organizar-se. O mundo corre e você precisa de agilidade, pois muitos dependem também de sua organização e produtividade. [Webinsider]

Quando a empresa não sabe o que fazer de seu site

Muitos clientes ainda querem sites apenas institucionais para suas empresas porque não percebem a oportunidade de usá-los dentro de uma visão estratégica, seja para melhorar processos ou gerar novos negócios.


A importância da internet para as empresas é indiscutível. Aquelas que desejam expandir seus negócios e se relacionar com clientes estão na web obrigatoriamente. Existe uma percepção de que a internet é a próxima “fronteira” da competitividade.

É fundamental que a presença digital seja aperfeiçoada constantemente, pois o fato de simplesmente “estar” na rede, não significa que uma empresa oferece o que deveria. A qualidade, o conteúdo e os serviços oferecidos são decisivos para os usuários.

Quando a internet começou a se popularizar, empresas de todos os setores da economia começaram a desenvolver sites institucionais para atender à nova demanda dos consumidores. E muitas ficaram com uma falsa sensação de que o problema havia sito resolvido: “Estamos na internet!”.

Esse tipo de presença não é garantia de nada. Assim como existe o boca a boca entre consumidores insatisfeitos com uma loja ou restaurante, é comum encontrar pessoas que comentam a má qualidade de sites corporativos, principalmente entre as empresas prestadoras de serviços, cuja avaliação deveria ser muito mais favorável.

Ao desenvolver um projeto web, muitas companhias são impulsionadas mais pelo desejo de acompanhar a inovação tecnológica e também pelos movimentos da concorrência, do que por uma visão estratégica sobre como a internet pode melhor seus processos e contribuir para a geração de novos negócios.

As dificuldades com a cultura e a estrutura organizacionais são os maiores entraves para uma percepção diferenciada sobre o meio digital, o que indica que as empresas nem sempre estão preparadas para a dinâmica existente na web.

As motivações para a presença na internet são variadas. Muitas empresas buscam o fortalecimento de sua imagem institucional, outras a utilizam como uma nova mídia para a melhoria da comunicação com clientes.

Infelizmente, é comum para diversas empresas encararem a presença na internet como uma obrigação corporativa e não um diferencial competitivo. O investimento digital deve ser considerado como peça fundamental na evolução dos negócios.

Menosprezar a importância da internet pode ser um erro estratégico, que jogará a empresa no limbo das companhias que deixam de ter importância digitalmente, cuja presença online não passa de um apanhado de textos e imagens sem valor para os usuários.

É preciso planejamento estratégico, investimento e acompanhamento constante, mas inevitavelmente, o retorno virá. As empresas que não perceberem isso agora correm o sério risco de perder mercado e prejudicar a percepção de seus clientes sobre sua imagem, principalmente entre o público jovem. [Webinsider]

segunda-feira, setembro 04, 2006

Fora do ar

Matéria que não foi ao ar no Fantástico mas muito interessante. Explica o funcionamento das gravações. Assistam...

sábado, setembro 02, 2006

Recuperação de desastres em TI

Recuperação de desastres em TI

Em uma organização moderna, a informatização e a digitalização de rotinas de uma empresa fizeram com que informações essenciais para o negócio passassem a estar somente disponíveis através de computadores . Contratos, memorandos, cadastro de clientes armazenados digitalmente são somente alguns exemplos de que a informação eletrônica é hoje vital para as organizações.

Nenhuma empresa pode cogitar hoje ficar dias, horas e até minutos com um sistema informatizado fora do ar. Isto pode causar danos irreparáveis ao desenvolvimento da organização, principalmente se esta instabilidade for seguida de perda de arquivos e documentos digitais. Nada como uma fatalidade ou um desastre neste armazenamento para demonstrar o quanto vulnerável e despreparadas nossas empresas podem estar.

De acordo com uma pesquisa da Ontrack Data Recovery, mais da metade dos dados perdidos em uma empresa são por causa de problemas em hardware ou então nos sistemas operacionais. Apenas 2% dos arquivos perdidos estão ligados a desastres naturais. 9% dizem respeito a softwares mal programados que causam corrompimento de dados e, de acordo com a mesma pesquisa, 25% estão relacionados a erros de funcionários ou usuários. E se documentos eletrônicos são tão essenciais para o seu negócio, está na hora de você cuidar mais do seu servidor.

Confira algumas dicas para a implementação de um bom plano de recuperação de desastres na sua empresa:

* Faça backups regularmente e de preferência de forma automática. Escolha um bom software para backup e garanta que todos os procedimentos de armazenamento dos dados estão sendo seguidos;

* Armazene os backups e as senhas de sistemas em um outro local que não seja o mesmo servidor e até mesmo no mesmo espaço físico. Caso aconteça algum desastre, você terá os dados a salvo em outro lugar;

* - Documente tudo! Tenha certeza que todo o processo de recuperação para ter seu sistema novamente ao ar esteja documentado. Assim, é possível verificar os locais e pontos restaurados a cada ocorrência;

* Tenha documentado também o seu plano de recuperação de desastres. Uma equipe deve ser treinada para atuar prontamente quanto eles ocorrerem. Busque auxílio com uma empresa especializada para definir seu plano;

* Tenha sempre um bom estoque de mídias e discos rígidos para garantir o armazenamento do backup. Isso evita surpresas quando a capacidade estiver quase no limite;

* Teste o seu plano de recuperação de desastres trimestralmente ou até mais. Isto não só qualifica sua equipe específica para atuar no plano, como também faz com que novos funcionários se familiarizem com a rotina. Isto garante também que sua estratégia para desastres de TI se mantenha sempre atualizada, mesmo com novos softwares ou equipamentos;

* Uma estratégia de organização do arquivamento de fitas magnéticas, CDs e DVDs é importantíssima. Aquelas fitas utilizadas diariamente devem ser trocadas entre seis e nove meses para evitar perda de dados. Há algumas que podem ser trocadas com menos freqüência, dependendo do quanto é usada. Há soluções no mercado que dispensam o uso de fitas, que no geral são muito caras (uma unidade de fita custa em torno de R$ 4 mil);

* É essencial garantir o constante fornecimento de energia para não interromper seus serviços de TI. Busque bons no-breaks e tenha sempre uma bateria extra para urgências;

* Não esqueça de proteger seus equipamentos, principalmente servidores, de roubos, vandalismo e até mesmo empregados mal-intencionados. Isto pode ser mais desastroso de qualquer outra ocorrência. Esteja certo de que a porta da sua sala de servidores ou de processamento de dados esteja sempre trancada, seja de dia ou de noite;

* Uma porta automática contra incêndios para esta sala também é essencial para garantir que, em caso de incêndio, o fogo não se alastre e também que proteja contra a fumaça.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Pérolas e assassinatos do Derico

Abaixo irei enumerar(com constante atualização, hauhauaha) as pérolas e os assassinato à lingua portuguesa realizados por este mito: Derico.

- nada gordim vasilão
- se ele estava rotando gurduroso

O suspeito

segunda-feira, agosto 28, 2006

quinta-feira, agosto 24, 2006

Programa de incentivo à natalidade

Programa de incentivo à natalidade

Olha a confusão que uma conclusão precipitada
pode causar. Em um determinado país foi criado
um programa de incentivo à natalidade, pois o
número de habitantes estava caindo e a proporção
de Idosos crescia assustadoramente.

Necessitando de mão-de-obra, o governo decretou
uma lei que obrigava os casais a terem um certo
número de filhos. Previa também uma tolerância
de cinco anos após o casamento, fim dos quais,
o casal deveria ter pelo menos um pimpolho.
Aos casais que no fim do prazo não conseguissem
ter um filho, o governo destacaria um agente auxiliar
para que a criança fosse gerada. Neste cenário se
deu o seguinte diálogo entre um casal:

MULHER: Querido, completamos hoje 5 anos
de casamento!

MARIDO: É... e infelizmente não tivemos
nenhum filho.

MULHER: Será que eles vão mandar o tal
agente?

MARIDO: Não sei... talvez mandem.

MULHER: E se ele vier?

MARIDO: Bem, eu não posso fazer nada.

MULHER: E eu, menos ainda...

MARIDO: Vou sair, já estou atrasado para
o trabalho.

Logo após a saída do MARIDO, bateram à porta.

A MULHER abriu e encontrou um HOMEM de boa
aparência à espera. Tratava-se de um fotógrafo que
saiu para atender um chamado de uma família que
queria fotografar sua criança recém-nascida, mas
que por um engano, errara o endereço procurado.

E o diálogo se seguiu:

HOMEM: Bom dia! Eu sou...

MULHER: Ah, já sei! Pode entrar.

HOMEM: Obrigado. Seu esposo está em casa?

MULHER: Não. Ele foi trabalhar.

HOMEM: Presumo que esteja a par.

MULHER: Sim, ele já está sabendo de tudo.
Eu também concordo.

HOMEM: Ótimo. Então vamos começar.

MULHER: Mas já? Tão rápido...

HOMEM: Preciso ser breve, pois tenho
ainda 16 casas para visitar.

MULHER: Minha nossa! O senhor agüenta?

HOMEM: O segredo é que eu gosto do
meu trabalho, me dá muito prazer!

MULHER: Então vamos começar.
Como faremos?

HOMEM: Permita-me sugerir: uma no quarto,
duas no tapete, duas no sofá.

MULHER: Serão necessárias tantas?

HOMEM: Bem, talvez possamos acertar na
mosca já na primeira tentativa.

MULHER: O senhor já visitou alguma casa
neste bairro?

HOMEM: Não, mas tenho comigo algumas
amostras do meu trabalho (mostrou algumas
fotos de crianças). Não são lindas??

MULHER: Como são belos estes bebês!
Foi o senhor mesmo quem fez?

HOMEM: Sim. Veja esta aqui, por exemplo,
foi conseguida na porta do supermercado.

MULHER: Que horror! O senhor não acha
muito público?

HOMEM: Sim, mas a mãe queria muita
publicidade.

MULHER: Eu não teria coragem!!!

HOMEM: Esta aqui foi em cima do ônibus.

MULHER: Cacilda!!!

HOMEM: Foi um dos serviços mais difíceis
que já fiz.

MULHER: Claro, eu imagino!

HOMEM: Esta foi feita no inverno, em um
parque de Diversões.

MULHER: Credo! Como o senhor conseguiu?
Não sentiu frio?

HOMEM: Não foi fácil! Como se não bastasse
a neve caindo, tinha uma multidão em volta.
Quase não consegui acabar.

MULHER: Ainda bem que sou discreta, e não
quero ninguém nos olhando.

HOMEM: Ótimo, eu também prefiro assim.
Agora, se me dá licença, eu preciso armar
o tripé.

MULHER: Tripé?!!!

HOMEM: Sim madame, pois o negócio, além
de pesado, depois de armado mede quase
um metro.

A mulher desmaiou...

segunda-feira, agosto 21, 2006

AÇÕES TÁTICAS PARA A TOMADA DO PODER!

AÇÕES TÁTICAS PARA A TOMADA DO PODER!

1) Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2) Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3) Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4) Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5) Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
6) Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
7) Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8) Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9) Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
10) Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...

ESCRITO POR LÊNIN EM 1913.

Qualquer semelhança com os dias de hoje, não é mera coincidência. O governo está seguindo os ditames da cartilha!

Tem cada candidato

Pegadinha perigosa

Pegadinha perigosa

domingo, agosto 13, 2006

ICQ e Messenger no trabalho atrapalham?

ICQ e Messenger no trabalho atrapalham?

Comunicadores instantâneos são úteis, mas algumas empresas proíbem o uso sob a alegação de que atrapalham a concentração e podem ser inseguros. Veja aqui algumas opiniões.


A praticidade e a popularidade dos comunicadores instantâneos ou instant messengers é inquestionável. Seja ICQ, MSN, Yahoo, AOL ou iChat, praticamente todo usuário ativo de internet utiliza pelo menos um desses serviços. Se você ainda não sabe, instant messenger é um programa que permite, a partir de uma lista de amigos, saber quem está online e enviar e receber mensagens de texto, voz e até vídeo.

Para uso pessoal, com os messengers podemos conversar instantaneamente e a qualquer distância com a família, com amigos, com marido, esposa ou namorada.

Na área profissional, é possível tirar rapidamente dúvidas com outras pessoas da área, falar com pessoas da empresa sem ter que sair da mesa, conversar com clientes e filiais sem gastos com ligações telefônicas. Os messengers chegam em alguns casos a substituir o e–mail.

Se os messengers apresentam tantas vantagens para as empresas, por que algumas delas estão bloqueando o seu uso? A grande polêmica existe porque, assim como acontece com a navegação na internet, as pessoas misturam o uso profissional e pessoal dos comunicadores, perdem a concentração e assim acabam prejudicando a produtividade.

Mas bloquear esses programas é a solução para esse problema? Essa atitude é boa ou prejudicial à produtividade? A seguir serão descritos alguns fatores para ajudá–lo a decidir.

Existem dois grandes pontos contrários ao uso dos comunicadores. O primeiro é que eles realmente atrapalham o desenvolvimento do trabalho e a concentração. Mesmo tentando usar os messengers apenas profissionalmente, sempre haverá alguém da lista de amigos que não fala com você há tempos, a esposa ou marido que quer saber se você vai chegar tarde em casa ou alguém da família que quer saber se você vai visitá–la no próximo feriado. Mas é preciso lembrar que, se não fosse pelo messenger, provavelmente a pessoa seria interrompida por e–mail ou telefone.

O segundo ponto negativo é o sigilo. Ao contrário do e–mail, os comunicadores oferecem uma dificuldade maior de monitoramento para saber que tipo de mensagem ou arquivo está saindo do ambiente interno da empresa.

Fora esses dois pontos, os comunicadores apresentam pontos bastante positivos. Assim como o e–mail e a navegação, os comunicadores são grandes fontes de informação.

Programadores, por exemplo, são grandes usuários dos comunicadores, trocando dicas e resolvendo problemas com amigos da mesma área com muita rapidez.

Outro fator a levar em consideração é que, cada vez mais, trabalho e vida pessoal se misturam. Com jornadas de trabalho que chegam a madrugadas e fins de semana, as pessoas precisam se comunicar de alguma maneira. Ao mesmo tempo em que pode atrapalhar, a comunicação pessoal pode fazer uma pessoa se sentir melhor por desabafar em um momento de tensão ou por conversar com familiares quando precisa ficar até mais tarde na empresa.

Com o bloqueio do messenger, os funcionários podem ficar insatisfeitos por achar que é uma atitude autoritária da empresa. Sempre haverá a comparação com a empresa do amigo em que o uso é liberado, e a proibição ou liberação pode até mesmo afetar a imagem da empresa.

A polêmica vem muito antes dos comunicadores: o uso do e–mail e da navegação na internet para uso pessoal já foi praticamente permitido pela maioria das empresas, já que é muito difícil fazer a seleção do que é pessoal e do que é profissional. Sempre existe uma maneira de evitar os bloqueios. Se a pessoa realmente quiser usar o comunicador, existem versões especiais pela web que permitem usar os programas diretamente no navegador. Caso isso seja descoberto, os gestores punirão essa pessoa?

A questão é realmente difícil, não há como dizer quem está certo ou não. A medida ideal seria realmente a liberação dos comunicadores no ambiente de trabalho contando com o bom senso dos funcionários. Será que isso é possível? [Webinsider]

domingo, agosto 06, 2006

XP Original

XP Original

Se você não consegue atualizar o Windows XP, ou está com uma notificação de que o Windows é falso, siga o seguinte tutorial para validação.

1. Vá em Iniciar > Executar

2. Digite regedit e clique em OK.

3. Já dentro do regedit, navegue até a chave:
HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\WindowsNT\Cu rrentVersion\WPAEvents

4. No painel à direita, clique duas vezes em OOBETimer

5. Na janela que foi aberta, apague qualquer valor e clique em OK. Feche o regedit

6. Vá novamente em Iniciar > Executar e dessa vez digite:
%systemroot%\system32\oobe\msoobe.exe /a

7. Na janela que foi aberta, escolha a opção Sim, desejo telefonar...

8. Na próxima etapa, clique no botão Alterar chave de produto.

9. Na etapa seguinte, digite a CD-Key: THMPV-77D6F-94376-8HGKG-VRDRQ
e clique no botão Atualizar

10. Após clicar no botão Atualizar, o assistente para ativação voltará para a janela anterior, então, clique em Lembrar mais tarde e reinicie o Windows.

11. Reiniciado o Windows vá novamente em Iniciar > Executar e digite:
%systemroot%\system32\oobe\msoobe.exe /a

12. Aparecerá a seguinte mensagem:

Ativação do Windows
O Windows já está ativado. Clique em OK para sair.

Pronto

sábado, agosto 05, 2006

Mendigo X Estagiário

Mendigo X Estagiário

Meu, depois de ler este texto, você vai repensar sobre o seu trabalho... seu salário... seus planos...

Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (30 segundos no vermelho e 30 no verde). Então a cada minuto, um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10 o que, numa hora, dará 60 x 0,10 = R$ 6,00

Se ele trabalhar 8 horas por dia e 25 dias por mês, num mês terá faturado 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00.

Será que isso é uma conta maluca?

Bom, 6 Reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até 1 real.

Se ele faturar, digamos, a metade, ou 3 reais por hora, terá R$ 600,00 no final do mês. Ou seja, um salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.

Quando o mendigo consegue uma moeda de R$ 1,00 (o que não é raro), pode descansar tranquilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra encher o saco.

Mas tudo isso é teoria, vamos ao mundo real.

De posse destes dados, fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, a qual sempre vejo trocar seus rendimentos na Ponto Chic (padaria em frente ao jardim da Estação).

Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia.

Sabem o que ela respondeu?

Isso mesmo, de 20 a 25 reais, o que dá, em 25 dias por mês, 25 x 20 = 500 ou 25 x 25= 625. Na média, R$ 562,50 por mês.

E ela disse que não mendiga 8 horas por dia!

Conclusões:
1) É melhor ser mendigo do que ser estagiário.

2) Estagiário é inferior a mendigo.

3) Se esforce como mendigo e ganhe mais do que
um estagiário.

4) Pedir esmolas é mais fácil e melhor que arrumar
emprego.

Assinado: Um Estagiário Revoltado

PS: Você tem R$ 0,10 para me dar?

terça-feira, agosto 01, 2006

QI DAS CELEBRIDADES

QI DAS CELEBRIDADES
Nos países do 1° Mundo, particularmente os EUA e a Europa, o uso de testes de QI é bastante usado,
grande parte das celebridades dessas regiões já foram submetidas a esses exames, tornando
relativamente fácil se encontrar referências biográficas quanto aos resultados obtidos.

Bill Clinton (QI=140)

PERFIL: Ex-Presidente dos EUA entre 1992 e 2000, responsável por um período de intenso
desenvolvimento tecnológico, econômico e social do país durante os seus oito anos de
mandato.

OBSERVAÇÕES: Além de suas realizações na administração dos EUA, é conhecido por ser
charmoso e cativante. Atualmente, apresenta sucesso como consultor e palestrante, havendo
negociações para que tenha um programa de entrevistas na CNN.


Bill Gates (QI=160-170)

PERFIL: Co-fundador e CEO da poderosa Microsoft, também detendo o título de homem mais
rico do Mundo.

OBSERVAÇÕES: Apresenta gosto por jogos intelectuais e quebra-cabeças. É conhecido por
produzir soluções brilhantes para problemas gerenciais em sua organização, além de um
fenomenal talento para compreender e interagir com o mercado de alta tecnologia.


Sharon Stone (QI=136)

PERFIL: Belíssima atriz, famosa pelos seus papéis de mulher sensual, misteriosa e
fatal.Trabalhou como modelo antes de se tornar atriz. (Ps.: Instinto Selvagem 2 estreia no Brasil em
Março de 2006)

OBSERVAÇÕES: Na infância, fazia o tipo nerd e participou de diversos programas de
educação de superdotados. Formou-se em Literatura e Redação Criativa pelo Edinboro
College, via bolsa de estudos.


Nicole Kidman (QI=132-135)

PERFIL: Atriz australiana ganhadora do Globo de Ouro e estrela de vários filmes de sucesso e
também de peças da Broadway. Atualmente é uma das profissionais mais bem pagas do
ramo.

OBSERVAÇÕES: Nicole foi criada num ambiente de debates intelectuais de todos os tipos.
Durante toda a sua infância e adolescência estudou dança, teatro e mímica. Tendo recebido
educação formal em teatro. Abandonou a escola para cuidar da mãe doente e para perseguir
a carreira artística.


Marilyn Mach vos Savant (QI=190-228)

PERFIL: O ser humano com o maior QI do mundo, segundo o Guiness Book of World
Records.

OBSERVAÇÕES: O seu elevadíssimo QI pode ser considerado como verdadeiro, contando
com os critérios rigorosos do Guiness. Assim, é de se esperar que ela apresente certos
prodígios intelectuais.


Madonna (QI=140)

PERFIL: Performer que, mais do que apenas uma cantora, é também atriz e dançarina.
Conhecida por sua atitude irreverente e gosto por polêmicas, seus cachês e vendas de discos
atingem a casa das centenas de milhões de dólares.

OBSERVAÇÕES: Uma verdadeira self made woman, apresenta na gerência da própria carreira
uma das maiores mostras da sua capacidade intelectual, conseguindo continuamente
renovar-se e manter-se em evidência há mais de 15 anos num ramo conhecido pela trajetória
decadente de vários artistas.


Koko (QI=90)

PERFIL: Gorila fêmea que conquistou a fama por ter aprendido um vocabulário de mais de
500 palavras na linguagem dos sinais dos surdos-mudos.

OBSERVAÇÕES: Koko foi treinada por pesquisadores norte-americanos para estudos em
inteligência animal. O sucesso do experimento permitiu um aprendizado bastante sofisticado
de vários assuntos, possibilitando a aplicação de um teste de QI. É o único ser com menos QI
que o presidente americano, Bush.


George W. Bush (QI=102)

PERFIL: Atual Presidente dos EUA, antigo Governador do Texas, notório por tanto por sua
postura forte e conservadora quanto por suas gafes verbais.

OBSERVAÇÕES: Tornar-se Presidente dos EUA é algo que, por si só, deveria requer um
intelecto acima da média, contudo, George W. Bush geralmente é tido como um indivíduo
simplório, obtuso e pouco perspicaz.


Albert Einstein (QI=160)

PERFIL: Físico alemão ganhador do Prêmio Nobel de Física e autor da famosa Teoria da
Relatividade.

OBSERVAÇÕES: Einstein gerou uma revolução na Física ao expor as suas idéias sobre
espaço e tempo, mudando para sempre a forma como o Universo é compreendido. Foi
reconhecido, ainda em vida, como um dos grandes gênios da humanidade.


Frank William Abagnale Jr. (QI=136)

PERFIL: Norteamericano famoso por tornar-se o maior fraudador/falsário da história dos EUA.
Além de roubar milhões de dólares através dos seus cheques falsificados com perfeição, ele
também conseguiu passar-se por professor do ensino médio, piloto de avião, médico e
advogado, tudo isso antes de completar 19 anos de idade. Sabem aquele filme "Prenda-me
se for capaz" com Leonardo Di Caprio e Tom Hanks? Pois é, esse cara é o Leonardo Di Caprio
do filme.

OBSERVAÇÕES: O jovem Abagnale descobriu e explorou fraquezas no sistema bancário, na
burocracia organizacional e mesmo na percepção das pessoas para realizar os seus golpes, os
quais se destacaram pela inteligência, criatividade e audácia.


Asia Carrera (QI=148-152)

PERFIL: Famosa atriz americana de filmes pornográficos, conhecida no meio como "a nerd
do pornô".

OBSERVAÇÕES: De origem japonesa, ganhou diversos prêmios acadêmicos em Línguas e
Matemática ao longo da sua vida estudantil. Formou-se em Administração e Língua
Japonesa. É membro da Mensa. Ela afirma que saiu de casa e entrou na indústria do sexo
(sem arrependimentos) devido à incapacidade de suportar a pressão excessiva dos seus pais
para que atingisse o sucesso.

Falta de atitude, perigosa doença corporativa

Falta de atitude, perigosa doença corporativa

Por deficiências no padrão de entrega do saber muitas empresas perdem bons clientes todos os dias. A falta de iniciativa em favor da aplicação do conhecimento mata a empresa aos poucos.



Vivemos tão preocupados na empresa com a capacitação dos talentos, investimos milhares de reais todos os anos em aprendizagem, treinamos o pessoal, preparamos os executivos, compramos livros, participamos de seminários e tantas outras iniciativas em torno do conhecimento.

Isso tudo realmente têm feito parte do dia–a–dia corporativo; contudo, algumas vezes nos deparamos com funcionários de atendimento em empresas do mercado, vendedores nas lojas e atendentes de balcões que contradizem todo o esforço despendido em torno do conhecimento.

Estaria parte do investimento feito na obtenção do saber não se mostrando útil na prática? Não! O fato é que o êxito maior da gestão do conhecimento - que está em utilizar o conhecimento em favor dos clientes - não é conquistado apenas pela obtenção do saber e sim, também, pelo alcance da motivação que leva o colaborador a aplicá–lo em prol de alguém e em benefício da empresa.

Fica evidente aqui que o desafio da gestão do conhecimento vai muito além da oferta e oportunidade de aprendizado.

Um dia desses fui procurar um depurador de ar para presentear um amigo que iria se casar. Como a loja oferecia dois modelos diferentes, decidi, visto que não entendia nada sobre eles, iniciar minha pesquisa perguntando a um dos vendedores qual seria a diferença entre os dois modelos. Fiquei surpreso em obter como resposta que a diferença estava no tamanho. Não bastasse a resposta inútil, uma vez tratar–se de uma característica aparente e notória, percebi que o vendedor parecia ter completado seu trabalho e se mostrou satisfeito com o resultado alcançado.

Insatisfeito com a resposta obtida, procurei outro vendedor, que de maneira completamente inversa e satisfatória me apresentou informações bem consistentes. Ele disse: “O modelo B possui um design inovador. A capa de sucção é deslizante. Oferece maior capacidade de sucção, com diferentes velocidades, uma para cada necessidade. O filtro é uma espécie de malha metálica de carvão, oferece baixo nível de ruído e um moderno sistema de iluminação. Além de maior capacidade de sucção, comparado ao modelo A, o modelo B é mais leve e consome menos energia que o modelo A”.

Além dessas informações, o vendedor ligou o aparelho para comprovar o baixo ruído, mostrou as velocidades de sucção e o filtro. Acrescentou ainda informações sobre serviços técnicos oferecidos pelos fabricantes (A e B), além de preços, detalhes técnicos e características as quais não consigo lembrar.

Realizei a compra. E sempre que volto àquela loja, faço questão de ser atendido pelo mesmo vendedor. Contudo, o mais importante a enfatizar não é o êxito da segunda abordagem de venda e nem mesmo o fato de que eu poderia nunca mais voltar àquela loja.

O que pretendo chamar a atenção é que a insatisfação do primeiro atendimento ocorreu não por falta conhecimentos, mas pela falta de vontade de colocá–los em prática, o que caracteriza um sério problema das empresas e um desafio à gestão do conhecimento. Por diferenças no padrão de entrega do saber muitas empresas continuam correndo o risco de perder bons clientes todos os dias.

Desde então, tenho observado diferenças alarmantes no atendimento proporcionado por lojas do comércio e empresas em geral e sempre me pergunto: - Por que prosseguimos com decepções deste tipo em uma época de tamanha competitividade e dificuldade empresarial?

Teoricamente, todos os funcionários recebem o mesmo treinamento, são preparados para “enfrentar” os mesmos desafios e teriam as mesmas condições de prestar boa qualidade de atendimento. O que então explicaria diferentes entregas de conhecimento e informação em funcionários da mesma empresa?

A diferença entre aqueles que superam as expectativas e os que estão longe disso está muito atrelada a atitude baseada no conhecimento. Àqueles que perderam a oportunidade de fazer a diferença, faltou–lhes a vontade e não o saber. Faltou a atitude para aplicar o saber, que depende muito de motivação.

Todos reconhecemos que há uma enorme diferença entre aquele que sabe e o que não sabe. Contudo, é interessante pensar que um abismo enorme também existe entre aqueles que sabem e não aplicam o conhecimento que possuem e aqueles que igualmente conhecem e aplicam o saber. A vontade e a motivação dos colaboradores também são ingredientes fundamentais ao êxito de qualquer empreendimento.

Assim, a atitude baseada no conhecimento depende muito dessa vontade e motivação genuína. Apenas saber não é garantia para o sucesso e muito menos condição para descanso. Saber o que os funcionários sabem também ainda não é uma garantia, principalmente porque a falta de motivação pode interromper a entrega do saber e anular todo o esforço da gestão do conhecimento.

É certo que a disposição para aprender se revela mais natural do que a disposição para aplicar o conhecimento. Neste contexto, a disposição natural para aprender também não basta. A disposição para aplicar o saber é fundamental. Posturas favoráveis e atitudes baseadas no conhecimento devem ser trabalhadas com bastante responsabilidade pelas empresas.

É natural aprender mais do que se pode aplicar de fato. Contudo, esta também não pode ser uma desculpa para deixar de aplicar o saber em benefício dos clientes e demais stakeholders. Antes mesmo que se venha constatar pelos clientes que o conhecimento não está sendo entregue ou aplicado devidamente, qualquer empresa deve se antecipar e tentar resolver ou amenizar esta perigosa doença corporativa.

A falta de iniciativa em favor da aplicação do conhecimento, que mata a empresa aos poucos e invalida o esforço da gestão do conhecimento, é tão grave quando não saber. A empresa que sabe, mas não mobiliza e aplica o saber, é igual a empresa que nada sabe.

Você já imaginou preparar a terra, plantar e cuidar de uma extensa área de cultura e deparar–se dias antes da colheita com uma praga que come e destrói todo o fruto do seu trabalho? Assim é a desmotivação em relação à gestão do conhecimento. Ela destrói a produção do saber, impede que o conhecimento seja ampliado, disseminado e aplicado na empresa, neutraliza o surgimento de idéias, desperdiça clientes e negócios e arrasa qualquer empreendimento.

Quantas vezes vamos às lojas, aos bancos, às grandes prestadoras de serviços de telecomunicação, saneamento básico e energia e esperamos encontrar alguém disposto a nos dar atenção de qualidade e nos decepcionamos? Quantos deles se dispõem a nos instruir com conhecimento? Quantos deles estão dispostos a sorrir simplesmente? E quando precisamos de algo e nos deparamos com pessoas que sabem muito bem o que devemos fazer, mas ao contrário de nos orientar, preferem se calar porque isso não faz parte da sua função?

De que adianta investir na obtenção do saber e fechar os olhos para a importância da aplicação dos conhecimentos? Pense nisso ao planejar suas iniciativas de gestão do conhecimento.

Superar a indiferença e atingir a motivação em benefício da aplicação do saber é mais um grande desafio da gestão do conhecimento que se descortina à nossa frente. [Webinsider]

Portal corporativo e gestão do conhecimento

Portal corporativo e gestão do conhecimento

Nove passos para promover esta união.



A empresa onde você trabalha está começando a falar em construir um portal corporativo? Fala em gestão do conhecimento (GC)? Já há um projeto em andamento neste sentido? Você está de alguma forma envolvido diretamente com isso? Então já é hora de ter clareza a respeito do que é realmente importante saber para adentrar este novo mundo.

Mesmo que estes temas ainda não estejam em voga nas suas paragens, acredite: mais cedo ou mais tarde estarão. Portanto, é bom ficar esperto.

Embora eu tenha escrito este artigo pensando nos responsáveis por um projeto de GC e/ou de Portal Corporativo, estou certo de que ele serve para qualquer pessoa que queira mergulhar um pouco mais fundo nessa história toda.

Assim, meu objetivo aqui não é produzir uma tese de doutorado, nem enumerar cases de sucesso. Mas sim, a partir da reflexão teórica e da minha vivência prática, tentar sintetizar uma visão particular acerca do que é realmente importante compreender quando se decide encarar o desafio de casar portais com GC. Vamos nessa?

1. Atividade–meio. Se não entendemos, logo de cara, que GC não é um fim em si mesmo, tudo fica mais complicado. Ela só ganhou status porque o ambiente de negócios mudou – está mais competitivo, globalizado, uniformizado. Logo, a GC (e o portal corporativo do conhecimento, por conseguinte) deve estar a favor da estratégia maior da empresa, assumindo seu papel decisivo de torná-la cada vez mais “inteligente” e, por conseguinte, inovadora, produtiva e competitiva. O portal corporativo vai pelo mesmo caminho: ele tangibiliza a gestão do conhecimento, estruturando o ambiente digital e atuando como elemento integrado (integrando informações e sistemas) e integrador (aproximando pessoas pela via da colaboração). Mas GC não se resume ao portal corporativo, é bom que se diga.

2. Tudo para todos = nada para ninguém. “Com a gestão do conhecimento, agora todos poderão ter acesso a tudo, via portal corporativo, contribuindo para tornar nossa empresa mais ágil e eficiente” – certo? Errado. Vivemos num mundo em que prevalece a overdose da informação. O problema não é a falta, mas sim o excesso. Logo, estimular o “tudo para todos” só vai aumentar a dor de cabeça. Basta pensar numa intranet com uma home padrão, em que cada vez mais conteúdos são depositados, dia após dia, sem critério e sem categorização. Um dos elementos para superar isso é pensar em termos de fluxos de informação – detalhes no próximo tópico…

3. Direcionar é preciso. A informação certa, na hora certa, para a pessoa certa – já ouviu isso antes? Trata-se do famoso “just in time” da informação, termo que importamos da logística. Portanto, para tirar o máximo proveito de programas de gestão do conhecimento (e para fazer um portal corporativo funcionar de verdade), é preciso pensar em fazer antes uma boa gestão da informação, arando o terreno e deixando-o fértil para que a GC aconteça. Mas agora, diga-me: como saber qual é a informação certa? Como definir a hora certa? E a pessoa certa, quem é?

4. Mapear também é preciso. Só há uma maneira de responder as perguntas anteriores: mapeando. Processos, pessoas e conteúdos podem ser mapeados – isoladamente e uns em relação aos outros. E, em todos os três casos, a taxonomia joga um papel fundamental – ela é que dá a liga, gerando “etiquetas digitais”. Quer saber mais? Então me acompanhe.

5. Etiquetando todo mundo. Toda organização é um micro-cosmo – tem cultura, ritos, lógicas, modelos e estruturas próprios. Quando, no mapeamento de conteúdos, aplicam-se os bons e velhos conceitos da Biblioteconomia (prima mais velha da Ciência da Informação), eis que emerge uma dessas estruturas fundamentais – a árvore taxonômica. Estamos falando de uma hierarquia lógica de termos, em torno da qual uma organização estrutura sua vida. Complicado? Não: pense nas pastinhas (e sub-pastas) que você criou no seu computador para definir onde guardar seus arquivos e saberá do que estou falando.

Esses termos, que são definidos durante o trabalho de taxonomia, podem ser vistos como “etiquetas digitais”. E, se o trabalho foi bem feito, permitirá etiquetar tudo – pessoas, processos e conteúdos. Complicou de novo? Então vamos pensar em um exemplo bem simples: em uma hipotética empresa mineradora, seria possível presumir que “minério de ferro” seria um dos termos que a taxonomia elegeria como parte da árvore hierárquica. Estaria criada a etiqueta “minério de ferro”, que poderia ser “colada” em todas as pessoas que trabalham com este produto. E em todos os processos da empresa que o envolvem. E em todos os conteúdos que dizem respeito a ele. Tudo isso digitalmente, via portal corporativo. Notou o “pulo do gato”? Não notou? Quem sabe o próximo tópico ajuda.

6. Reuso. Guardar, guardar e guardar. É só nisso o que pensam as empresas que olham a gestão do conhecimento como “ferramenta para fazer o download do que está na cabeça dos empregados”. Elas acham que conhecimento é um objeto – mas ele é um processo vivo e dinâmico. Portanto, estão equivocadas. Criam “bases de conhecimento” gigantescas nos seus portais corporativos e pensam que estão ganhando algum diferencial com isso.

Mas o grande “pulo do gato”, citado anteriormente, não está em guardar, mas sim em reutilizar. Promover o uso e o reuso devem ser preocupações centrais, portanto. É por isso que a taxonomia e suas “etiquetas digitais” são tão importantes.

Elas permitem não só que agrupemos conteúdos similares, mas também que levemos pessoas a conteúdos (por meio de buscas mais estruturadas e de uma arquitetura da informação que de fato represente a forma como as pessoas hierarquizam os temas).

E permite também que levemos conteúdos a pessoas (se trabalho com minério de ferro e um novo relatório sobre ele é colocado no portal, o próprio sistema pode me enviar um alerta a respeito). Mais ainda: permite aproximar pessoas de pessoas (numa comunidade de prática dos que trabalham com minério de ferro) e estas de conteúdos (disponibilizando tudo já escrito a este respeito para a comunidade, por exemplo).

Com os mapeamentos e a taxonomia passamos a ter as rédeas do fluxo informacional na mão – e podemos então criar ambientes os mais diversos, nos aproveitando da flexibilidade do meio digital, para promover a gestão do conhecimento – e promover a real produtividade da nossa empresa no novo ambiente de negócios. Do ponto de vista técnico, tudo em ordem, portanto. Mas e do ponto de vista sócio? Complicou de novo?

7. Reconhecimento. Quem registra e guarda? Quem categoriza? Quem, principalmente, reutiliza, para gerar novo conhecimento? As pessoas. Portais Corporativos do Conhecimento são elementos que dependem de uma abordagem sócio-técnica para atingirem sua plenitude. As pessoas são o lado sócio. E tudo que falamos nos itens anteriores diz mais respeito ao lado técnico. Mas que “pessoas” são essas?

O saudoso Peter Drucker cunhou o termo “trabalhador do conhecimento”, em contraposição ao operário (personagem surgido com a era industrial) e ao trabalhador rural (figura central da era agrícola). É dele que estamos falando. Aliás, é de você, que tem a informação como principal ferramenta e insumo no seu trabalho. E a utiliza, em diversos contextos, para gerar mais informação, tomar decisão e, com isso, gerar conhecimento.

Assim como o operário é bem diferente do homem do campo, o trabalhador do conhecimento tem características peculiares. Uma delas é que o reconhecimento do nosso talento ganha uma importância proporcionalmente maior do que antes. Acostumados ao mundo hiperlinkado, já sabemos que o verdadeiro poder da informação e conhecimento surge quando eles são colocados em movimento. E sabemos que ninguém mais possui, sozinho, respostas satisfatórias para os desafios de um mundo cada vez mais complexo.

Reconhecer o talento e, no caso dos portais, criar formas de reconhecimento também no meio digital (como os “karmas” que muitos fóruns na internet já utilizam) são elementos fundamentais para fazer com que as pessoas sintam-se envolvidas pela estrutura técnica criada.

Mais ainda: permitir que a autoria, o grau e a qualidade da participação das pessoas fiquem explícitos para seus pares é mostrar o grande valor de um ambiente digital integrado e integrador: o portal corporativo do conhecimento. Vale ressaltar que o mapeamento das pessoas, estruturando “páginas amarelas” e sistemas de buscas de especialistas, corroboram a idéia de que não somos apenas um número na multidão ou uma peça na engrenagem. Promovem o encontro e estimulam a troca, o uso e o reuso.

Portanto, poder crescer e aparecer é o grande benefício para cada trabalhador do conhecimento neste contexto – a grande peça de motivação intrínseca que vai fazê-lo vestir a camisa. Mas não é a única.

8. Gestão de mudanças. O exemplo que demos acima, em que o reconhecimento, via Karma, surge como importante elemento de motivação, deve fazer parte de um processo ainda maior – o de gestão da mudança. Isso significa basicamente que o ambiente digital deve ser inserido na vida global da corporação, sendo também necessário que as ações de reconhecimento sejam parte de mudanças mais profundas no próprio ambiente organizacional, guardando coerência entre eles.

9. Administração de empresas no século XXI. E o círculo se fecha. Começamos falando que um portal corporativo criado sob o viés da gestão do conhecimento (o portal corporativo do conhecimento) é elemento de uma atividade-meio. Mas engana-se quem pensa que isso diminui sua importância – pelo contrário. No novo século, todas as empresas (em especial as grandes) encontram-se diante de desafios que só podem ser enfrentados tendo como alicerce um ambiente informacional estruturado, com fluxos bem definidos. Aproximar os talentos e promover as condições para que possam conhecer e reconhecer seus pares é imprescindível, já que somente as pessoas podem tirar proveito da informação para gerar conhecimento. E é isso que um portal corporativo do conhecimento bem construído faz, inserido em um programa maior, de gestão do conhecimento.

Em curto espaço de tempo o portal corporativo do conhecimento será um sistema de “missão crítica” – aquele sem o qual uma empresa simplesmente não consegue ser competitiva, não consegue sobreviver.

Ainda que toda e qualquer empresa possa se beneficiar dele, é evidente que quanto mais “intensiva em conhecimento” ela for, mais importante o portal será – não por acaso, a pesquisa IMP Brasil 2005 constatou que os portais mais avançados encontram-se nas grandes empresas (onde a quantidade de informação é maior) do setor de serviços (que vive da venda do seu know-how, leia-se, do seu conhecimento) da região sudeste (via de regra, a mais avançada do país, que provavelmente reúne o maior número de empresas inseridas na competição em escala global, onde reutilizar a informação de forma estratégica, aproximar os talentos dispersos geograficamente e promover a inovação são fatores críticos).

Estamos falando, portanto, de algo que vai ganhar cada vez mais importância, porque está diretamente relacionado com a capacidade das empresas administrarem as demandas do século XXI. Fique ligado para não perder o bonde da história. E mais: incentive este debate na sua organização – você pode ser o elemento de vanguarda que vai abrir as portas deste novo contexto, conquistando um diferencial profissional e promovendo o avanço competitivo da sua corporação.

Portanto, se você entrar em sintonia com estas mudanças, compreendendo suas raízes, sua dinâmica e seus prováveis destinos, aumentam suas chances de aproveitar as oportunidades que surgirão. O mesmo vale para as empresas: quem sair na frente, estará melhor preparado.

Quem sabe este avanço inexorável traz uma nova perspectiva para seu trabalho e sua vida, assim como está fazendo com a vida das empresas? ;o) [Webinsider]

Para entender o que é Gestão do Conhecimento

Para entender o que é Gestão do Conhecimento

Gestão do Conhecimento é uma viagem e não um ponto de chegada. É uma conquista e não uma aquisição. É mais ser do que ter. As empresas demandarão cada vez mais profissionais que saibam disso.



Apontada como um novo vetor da administração moderna, a Gestão do Conhecimento (GC) é muito mais um modo de ser (praticar) do que um recurso que se pode comprar.

Dedicada a zelar dos ativos intangíveis corporativos de valor, ela deve ser praticada amplamente por todos nas organizações, sendo relevante aprender, logo no início, que longe de ser algo que se compra, a GC é muito mais algo que se constrói com trabalho, coerência e dedicação.

Gestão do Conhecimento é uma viagem e não um ponto de chegada. É uma conquista e não uma aquisição. É mais ser do que ter.

Tratada como um modelo de gestão dedicado a alavancar, multiplicar e gerar riquezas a partir do capital intelectual e do conhecimento da organização, a GC é um conjunto de técnicas, posturas e condutas dedicadas ao zelo do saber organizacional. E não poderia ser diferente, pois que atualmente as verdadeiras promessas de geração de riquezas estão no conhecimento.

O grande patrimônio deixou de ser terras, máquinas ou propriedades. A verdadeira capacidade da empresa prosperar, perpetuar e gerar riquezas está, de fato, muito mais no capital intangível do que no capital tangível.

Só para ter uma idéia do valor do conhecimento em nossos dias, nós mandamos navios carregados de soja para os países ricos. Mas um navio de soja exportado pode valer menos que uma nova cultura de bactérias que importamos, por exemplo.

A GC exige principalmente atenção e cuidados especiais para com as pessoas, uma vez que elas detêm e produzem o conhecimento genuíno. Além disso, nunca se deve perder de vista o desenvolvimento de estratégias baseadas no conhecimento.

Empresas como a Nike, Natura e Sony, entre outras, revelam em comum habilidades e, conseqüência do sucesso empresarial, muito mais o zelo dos ativos intangíveis, estratégias mercadológicas bem definidas para o conhecimento e alinhamento do capital intelectual.

Este último (o capital intelectual), importante não apenas para o perfeito funcionamento e atuação da empresa, mas também pela forte influência positiva que exerce nos resultados da companhia de maneira direta e indireta, produzindo percepções de valor, desafio também do Marketing do Conhecimento (veja artigo ao lado).

Embora a grande importância da aprendizagem e do conhecimento em nossas vidas e empresas, muitas pessoas e organizações ainda não sabem como lidar com estes recursos adequadamente.

Considerando que a GC pode ser aplicada nas mais diversas esferas sociais, incluindo empresas privadas de qualquer porte, instituições de ensino e órgãos governamentais e que o conhecimento é o que faz a diferença em qualquer setor ou negócio, devemos rapidamente desenvolver habilidades novas que nos permitam lidar de modo otimizado com o conhecimento nestas instituições.

Um dos grandes desafios em GC é conseguir olhar para toda a cadeia de conhecimento de valor e em toda ela atuar e melhorar os resultados e o desempenho.

Não é exagero afirmar que mais eficazes serão e mais êxito terão os colaboradores e as empresas que se destacarem na tarefa de gerir o saber. Mais do que produzir os melhores bens de consumo, as empresas devem estender o saber e a aplicação eficaz do conhecimento também àqueles que comercializam, prestam serviços de manutenção, fazem o atendimento e estabelecem relacionamentos duradouros com os consumidores e demais stakeholders, capacitando todos ao êxito.

Isso evidencia um estado de ser e de tratar a eficácia como uma questão do saber e ter a motivação e a liberdade para aplicar conhecimentos em benefício da prosperidade de todos.

Muitos dos desafios empresariais em nossos dias podem ser resolvidos e muitas das oportunidades podem ser aproveitadas a partir das práticas de Gestão do Conhecimento, sendo preciso estimular a aprendizagem e uso da GC em todos os níveis das organizações. Não por acaso, as empresas demandarão cada vez mais profissionais que saibam gerir recursos intangíveis, propósito da GC.

Infelizmente, muitos gestores concluíram seus cursos superiores e continuam se formando sem conhecer a GC e se encontram despreparados para a gestão de recursos intangíveis corporativos de maior valor estratégico e “patrimonial”.

Se o conhecimento se revela como o combustível essencial para todas as organizações em nossos dias, não é mais possível empregar pessoas que não saibam zelar do saber tão precioso, não dando também para deixar de preparar os colaboradores em ação para que aprendam a cuidar do conhecimento organizacional. [Webinsider]

Retorno sobre investimento em portais corporativos

Retorno sobre investimento em portais corporativos

É possível medir o ROI de portais corporativos, mas antes é preciso entender o que representam, as suas nuances, conceitos e possibilidades. Só então estaremos aptos a calcular o retorno sobre o investimento.



Nos últimos quatro ou cinco anos o tema portais corporativos ganhou foco e amadureceu. Tem sido tratado com óticas diferentes nas revistas especializadas em tecnologia de informação e nas revistas especializadas em business.

Embora visto por ângulos diferentes, o fato é que o portal corporativo tem mostrado que é uma boa ferramenta de trabalho numa era de serviços baseados em conhecimento. Sabemos que a competitividade é acirrada e que a tecnologia somente não é vantagem competitiva sustentável por longo prazo. Vantagens competitivas se dão através de melhor uso dos ativos do conhecimento, como marcas, patentes, inovação, conhecimento tácito dos colaboradores da empresa e reutilização de conhecimento visando melhor produtividade.

Muito desta evolução se deve à aplicação e uso de portais corporativos pelas organizações no Brasil e no mundo. Com o crescimento do uso de ferramentas gerenciais ou tecnológicas, é natural que a etapa seguinte seja relativa à medição de resultados. É natural que executivos e gestores estejam cada vez mais atentos ao binômio de sucesso econômico das organizações: mais receitas, menos despesas.

Com o tema portais corporativos a situação não está sendo diferente. Cada vez mais profissionais envolvidos em projetos deste tipo têm sido forçados a mostrar retorno sobre investimento. A questão é que medir retorno sobre o investimento em portais corporativos não é tarefa trivial, uma vez que a implantação de portal corporativo mexe com gestão de ativo intangível e medir retorno neste caso pode ser mais complexo do que simplesmente medir tempos e esforços.

Nós vamos aqui tentar tratar de maneira estruturada como se pode medir retorno sobre o investimento, mas para chegarmos nesse patamar é preciso entender o que é um portal corporativo, seus tipos e conceitos, as possibilidades de uso e aí sim, estaremos aptos a realizar medição de retorno sobre investimento.
Conceituando portais, seus tipos e possibilidades

O conceito de portal é simples: porta de entrada! Ao extrapolar esta visão simples para o mundo da gestão da informação e da gestão do conhecimento, podemos enxergar o portal corporativo como uma ferramenta que integra pessoas, informações e conhecimento que estão atrelados a processos organizacionais.

Segundo Reynolds e Koulopoulos, um portal corporativo é um sistema de informações centrado no usuário, integrando e divulgando conhecimentos e experiências de indivíduos e equipes, atendendo assim aos padrões de instituições baseadas no conhecimento.

Talvez a função mais importante de um portal corporativo seja a de tornar disponíveis as informações das quais os colaboradores da organização mais precisam, tanto de fontes internas quanto externas, e apresentá-las de forma simples e prática.

A diversidade de fontes de informações também é um ponto de destaque no uso dos portais. Os dados podem vir de fontes estruturadas como banco de dados, aplicações do tipo ERP (Enterprise Resource Planning), entre outras, bem como de fontes não estruturadas como textos, página web, documentos, vídeos, e-mails entre outras fontes.

A questão é que o portal pode ser a porta única, o ambiente único, para que colaboradores consigam acessar a informação certa no tempo certo.

Mas não pára por aí. Com o crescimento no uso e proliferação de soluções baseadas em internet, tudo passou a ser um portal! Toda e qualquer aplicação com uma interface web se torna portal. Sendo assim, é importante caracterizar-se alguns tipos de portal mais comumente utilizados.

* Portais para Apoio à Decisão são ferramentas que auxiliam gestores, executivos e analistas de negócios a acessar as informações corporativas para a tomada de decisões de negócio.

* Os portais de conteúdo organizam grandes acervos de conteúdo a partir dos temas ou assuntos, conectando as pessoas às informações.

* Os portais de negócios – B2C e B2B – têm como função integrar cadeia de valor das organizações ligando empresas entre empresas e empresas com seus clientes.

* Os portais colaborativos são ferramentas cooperativas de trabalhos em grupo (groupware) com fluxo de tarefas e/ou documentos (workflow) para prover acesso a informações geradas por indivíduos ou grupos.

* Portal corporativo é o ambiente único de acesso a informações dos colaboradores. Pode ser considerado como o ambiente onde a organização vai criar fluxos de troca de informação e conhecimento.

O mais importante de se perceber é que um portal corporativo remete à Integração. Integração de pessoas através de comunidades de trabalho, através de relações de cooperação virtual, identificação de especialistas e etc., bem como integração de sistemas de informação e bases de conhecimento.
Portais e os ativos de conhecimento

Conhecendo mais as possibilidades, tipos e aplicações para portal corporativo, percebe-se que a implantação de um portal corporativo está cada vez mais longe de ser uma implementação tecnológica. Não que a tecnologia de informação não tenha importância. Não é isso. A implantação de uma plataforma tecnológica para portal é um dos componentes a serem trabalhados. Existem questões como aculturamento, plano de comunicação, definição de objetivos de negócio, entre outras, que também devem ser tratadas com a mesma seriedade.

O ponto importante de ressaltar é que se olharmos o portal como um ferramental de integração de informações estratégicas, um ferramental para acesso a informações e sistemas transacionais, para registro e disseminação de conhecimento explícito, colaboração para troca de conhecimento tácito, uma ferramenta para ambiente de colaboração… fica cada vez mais claro que um portal corporativo é uma ferramenta para a gestão do conhecimento.

Segundo Davenport e Prusak em seu livro Working Knowledge, gestão do conhecimento é uma coleção de processos que visa governar criação, registro, disseminação e utilização de conhecimentos da organização em prol de seus objetivos estratégicos.

Se pensarmos que conhecimento e informação estão dispersos pela organização, armazenados em sistemas de informação, armazenados em documentos, normas, manuais, procedimentos e também presente na cabeça dos indivíduos que trabalham para a organização, o portal pode ser o centro de convergência de tudo isso. É nesse sentido que as empresas deveriam estar realizando seus investimentos.

No próximo texto vamos tratar da justificativa de custos de um portal corporativo e do ciclo de avaliação de ROI, ou retorno sobre o investimento. [Webinsider]

Terceirizar a área de TI por estratégia, não economia

Terceirizar a área de TI por estratégia, não economia

As empresas que pensam em terceirizar a área de TI para diminuir custos trabalhistas estão olhando para o lado errado. A decisão só faz sentido em função de planejamento, com foco em iniciativas estratégicas para o negócio.



Não vou terceirizar a área de TI! A expressão é repetida em salas de reuniões, partindo de altos executivos, alguns nascidos na área de TI, outros com aversão à tecnologia.

Não deixam de ter razão sob certos aspectos diante dos maus resultados que muitas empresas estão obtendo com terceirizações inadequadas, onde a motivação para a decisão foi unicamente a redução de custos trabalhistas.

Iniciar um processo desta envergadura esperando somente uma grande redução de custos e de forma imediata é um dos equívocos clássicos neste tipo de investimento, que passa por contratações de falsas cooperativas de mão-de-obra até uso de supostos artifícios fiscais e trabalhistas, pelo terceirizado, para evitar custos sociais inerentes à alocação de técnicos qualificados.

A terceirização em TI é um instrumento dentro de um processo maior de sobrevivência e competitividade das empresas, traduzida singelamente em preços competitivos e serviços oferecidos e sintonizados com a satisfação dos clientes.

Para que se tenha uma boa terceirização em TI, as empresas precisam entender os potenciais benefícios, os custos envolvidos, as implicações jurídicas e os principais motivos que as levaram a terceirizar - antes mesmo de decidirem o quê terceirizar e com qual fornecedor fechar negócio.

A insegurança da grande maioria dos profissionais e gestores de TI, provocada pelo sentimento, ou realidade, de perda de controle da situação pode ser um fator impeditivo para muitas empresas iniciarem este processo e de se tornarem mais competitivas, usando a TI como alavanca propulsora do negócio.

Neste sentido, é crucial tornar estes profissionais ativos e participantes no processo de transição, já que terceirização não desemprega pessoas, mas, evidentemente, retira muitos da zona de conforto.

O resultado e a efetiva redução de custos com terceirizações bem sucedidas virão ao longo do tempo, a médio e longo prazo, desde que cumpridos todos os passos citados acima. A possibilidade de focar a área de TI com iniciativas estratégicas para o negócio deve ser o maior benefício a ser almejado.

Profissionais e gestores preparados para este modelo passam a ser fundamentais. Terceirizar a atividade de TI é uma filosofia de gestão, onde as atenções e o conhecimento da empresa devem focar o seu produto e o seu negócio. Tornar-se forte nesse assunto e terceirizar aquilo que não contribua diretamente com a razão de ser da organização.

Basta ver as iniciativas de aplicação das melhores práticas no mercado, sistematizados em um conjunto de livros e processos tais como COBIT e ITIL, disponíveis a todos e que, de forma didática, mostram como organizar melhor suas ações táticas e operacionais de TI e permitem visualizar atividades totalmente terceirizáveis e que efetivamente não contribuem diretamente com a atividade final da organização.

É o exemplo da Gol Transportes Aéreos, que já tinha toda a área de TI terceirizada no final da década de 90, antes mesmo de realizar seu primeiro vôo no Brasil. Nos últimos anos tem sido a empresa mais rentável na Bolsa de Valores de SP.

Terceirizar TI não é moda, que vai e vem ao sabor dos tempos e ao sabor da complacência dos consumidores com a qualidade dos produtos.

A percepção sobre o setor de TI, principalmente na alta esfera executiva das organizações, é de um centro gerador de custos e não uma área estratégica do negócio. Por razões históricas o setor sempre teve dificuldades de mostrar seus resultados.

É necessária uma mudança de comportamento que extrapola a questão se quero ou não, se devo ou não terceirizar, quase sempre analisada de forma superficial. Essa mudança deve iniciar nos processos de gestão da empresa com a identificação e análise de como são realizados, hoje, os trabalhos na área de TI e quais são os resultados obtidos até então.

Tecnicamente, um bom mapeamento de todos os processos organizacionais será o ponto de partida. É muito provável que a resposta ao final desta análise crítica, seja: “preciso terceirizar para continuar sendo competitivo!“ [Webinsider]