LONDRES (Reuters) - Os macacos se reconhecem comparando rostos com uma imagem média armazenada em seus cérebros, e não memorizando a aparência individual de cada face, informaram cientistas na quarta-feira.
A mesma teoria provavelmente se aplica aos seres humanos, o que explica como é possível reconhecer rostos em uma fração de segundo, acrescentaram.
No estudo, os cientistas descobriram que o cérebro de um macaco não mantém registro das diferentes partes de um rosto, para armazená-las e depois obter acesso à informação com fins comparativos.
Em lugar disso, o cérebro símio mantém um registro da média estatística de todos os rostos que já viu, e o emprega como base de comparação.
"Quando o macaco vê um novo rosto, o cérebro o compara a essa média e depois registra as diferenças... e é dessa forma que o rosto é visto", disse David Leopold, do National Institute of Mental Health, em Bethesda, Maryland.
"A constatação elucida de que maneira é possível que alguém reconheça rostos com tanta rapidez e facilidade, em apenas alguns milésimos de segundo", afirmou.
Leopold e seus colegas identificaram o sistema de reconhecimento enquanto estudavam neurônios, em uma área do cérebro conhecida como córtex inferotemporal, em dois macacos que haviam sido treinados para reconhecer rostos humanos em imagens geradas por computador.
Eles monitoraram neurônios isolados de maneira a compreender como os grupos de células cerebrais trabalham em cooperação para reconhecer rostos.
"O que descobrimos é que os neurônios nessa área do cérebro do macaco respondem de forma extremamente sensível a pequenas diferenças de informação entre rostos de identidades diferentes", disse Leopold, que relatou a pesquisa em um artigo para a revista científica Nature.
A atividade dos neurônios foi monitorada enquanto era exibida aos macacos a imagem de um rosto humano médio, que a seguir passava por alterações até que atingisse a identidade plena.
"A principal constatação foi uma notável tendência dos neurônios a demonstrar uma sintonia que parecia centrada no rosto médio", afirmou Leopold em seu artigo.
Em testes psicológicos, os seres humanos identificam rostos de maneira bastante semelhante à dos macacos, de modo que os pesquisadores acreditam que esse aspecto do sistema de reconhecimento visual seja semelhante em ambas as espécies.
A mesma teoria provavelmente se aplica aos seres humanos, o que explica como é possível reconhecer rostos em uma fração de segundo, acrescentaram.
No estudo, os cientistas descobriram que o cérebro de um macaco não mantém registro das diferentes partes de um rosto, para armazená-las e depois obter acesso à informação com fins comparativos.
Em lugar disso, o cérebro símio mantém um registro da média estatística de todos os rostos que já viu, e o emprega como base de comparação.
"Quando o macaco vê um novo rosto, o cérebro o compara a essa média e depois registra as diferenças... e é dessa forma que o rosto é visto", disse David Leopold, do National Institute of Mental Health, em Bethesda, Maryland.
"A constatação elucida de que maneira é possível que alguém reconheça rostos com tanta rapidez e facilidade, em apenas alguns milésimos de segundo", afirmou.
Leopold e seus colegas identificaram o sistema de reconhecimento enquanto estudavam neurônios, em uma área do cérebro conhecida como córtex inferotemporal, em dois macacos que haviam sido treinados para reconhecer rostos humanos em imagens geradas por computador.
Eles monitoraram neurônios isolados de maneira a compreender como os grupos de células cerebrais trabalham em cooperação para reconhecer rostos.
"O que descobrimos é que os neurônios nessa área do cérebro do macaco respondem de forma extremamente sensível a pequenas diferenças de informação entre rostos de identidades diferentes", disse Leopold, que relatou a pesquisa em um artigo para a revista científica Nature.
A atividade dos neurônios foi monitorada enquanto era exibida aos macacos a imagem de um rosto humano médio, que a seguir passava por alterações até que atingisse a identidade plena.
"A principal constatação foi uma notável tendência dos neurônios a demonstrar uma sintonia que parecia centrada no rosto médio", afirmou Leopold em seu artigo.
Em testes psicológicos, os seres humanos identificam rostos de maneira bastante semelhante à dos macacos, de modo que os pesquisadores acreditam que esse aspecto do sistema de reconhecimento visual seja semelhante em ambas as espécies.
Reuters
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